18 jan Pele descascando pode deixar manchas e levar a queimaduras mais graves
A expectativa no verão é atingir aquele bronzeado perfeito, porém com poucos dias de exposição solar intensa a pele começa a dar sinais de ressecamento e, inevitavelmente, começa a descascar. O rosto, ombros, costas e braços são as regiões mais afetadas. Mas com os cuidados certos, é possível proteger a pele e aproveitar a temporada mais quente do ano com segurança!
“A pele passa por um processo de renovação celular diariamente. Entretanto, com a exposição solar contínua, esse processo é acelerado e acaba atingindo células mais profundas que ainda não estão preparadas para aguentar ficar na superfície. Expor essas células prematuramente ao sol pode provocar vermelhidão, envelhecimento precoce da pele e até manchas, que podem surgir como sinais, sardas e melasma”, explica a Dra. Barbara Uzel.
Caso a pele já esteja descascando, a dica de ouro é investir na hidratação. Após o banho, com a pele ainda úmida, é importante utilizar óleos, águas termais e/ou hidratantes de fácil penetração para reidratar as células que sofreram com o sol. E nesse momento, é essencial não descuidar do protetor solar, principalmente para evitar a formação de manchas e marquinhas de expressão. A regra é reaplicar o filtro solar a cada duas horas e sempre que sair da piscina ou do mar.
“Quanto mais melanina tiver, maior será a capacidade de bronzear-se e menor será a sensibilidade ao sol. Portanto, peles muito brancas dificilmente ficarão bronzeadas e recorrer a exposição solar desprotegida e, principalmente, em horários de pico, pode causar manchas e queimaduras” complementa a especialista que alerta para a importância de conhecer o próprio fototipo.
No caso de queimaduras ou surgimento de qualquer sinal ou mancha na pele, é aconselhável se consultar com um dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.