Cuidados simples ajudam a evitar efeitos negativos do cloro

Cuidados simples ajudam a evitar efeitos negativos do cloro

Com os termômetros marcando temperaturas acima dos 30°, algumas horas na piscina do clube ou do condomínio são sempre bem-vindas. O que ninguém gosta, no entanto, são os efeitos depois na pele e cabelos, que, por conta do cloro, costumam ficar ressecados, perdendo muito da hidratação e maciez naturais.

A dermatologista Barbara Uzel explica que o cloro limpa a piscina atacando os lipídios das células de microrganismos existentes na água. Por outro lado, reduz também a população de microorganismos existentes na pele e a oleosidade natural do rosto e do restante do corpo. “A piscina acaba retirando, tanto da pele como dos cabelos, o óleo que serve como um protetor a agressões externas”.

Ela ressalta, por outro lado, que não vale deixar de tomar banho de piscina por conta desses problemas, afinal, com alguns cuidados, é possível evitá-los facilmente. Entre as dicas mais importantes está a passada rápida pelo chuveiro logo depois do mergulho. Com a ducha de água doce, a maior parte do cloro é retirada antes que ele tenha tempo suficiente para agir.

No caso dos cabelos, a dica do chuveiro também serve para antes do banho de piscina. Quando os cabelos estão molhados com água doce, o cloro não os prejudica tanto, pois os fios já estão saturados.

Além do enxague, o contato dos cabelos com o cloro em grande concentração exige o uso de cremes hidratantes. Antes e entre os mergulhos, pode-se aplicar um leave-in ou um óleo capilar, como o óleo de coco. E, após o dia de piscina, é indicado o uso de cremes de tratamento – para hidratação e nutrição dos fios.

Segundo a dermatologista do Inderma, para amenizar a perda da camada que protege a pele, também é importante caprichar na aplicação do creme hidratante – ele irá devolver a água perdida durante o banho, evitando o ressecamento ou até a descamação.

“O hidratante é necessário mesmo para as pessoas que tenham pele oleosa ou mista, pois a perda da proteção pode, inclusive, levar ao aumento de produção das glândulas sebáceas. Em um primeiro momento a pele ficará seca, mas depois acabará ainda mais oleosa do que era antes”, adverte a Dra. Barbara.